segunda-feira, 23 de junho de 2014

Confira 12 bolas que inovaram na história das Copas do Mundo

Das bolas de couro à Brazuca, saiba como a tecnologia vem revolucionando as bolas que rolam nas Copas do Mundo.
Show de Bolas
Há muita tecnologia por trás das bolas de futebol usadas em Copas do Mundo. Se, há 40 anos, elas eram feitas de couro e acumulavam água, hoje recursos como a fusão térmica das partes e a opção por materiais sintéticos elevaram a qualidade das bolas a um nível jamais visto. Veja a seguir esta evolução.
Telstar (1970)
Usada na Copa do México, a Telstar foi a primeira bola criada para um campeonato mundial de futebol. Seus 32 gomos de couro nas cores preta e branca foram pensados para aparecerem melhor na TV e seu nome faz alusão ao satélite usado para transmissão do torneio.

Telstar Durlast (1974)
No Mundial da Alemanha, a bola oficial da Copa ganhou um revestimento que a tornou mais resistente, mais brilhante e menos permeável à água em relação à versão anterior. Mas a Telstar Durlast manteve a estrutura de 32 gomos de couro.

Tango (1978)
Além do nome, a grande inovação da bola usada na Copa da Argentina foi o design. Com triângulos pretos, a Tango criava um efeito visual agradável à medida que rolava em campo. No mais, a tecnologia era a mesma da Telstar Durlast.

Tango Espanha (1982)
Uma cobertura de poliuretano dava à Tango Espanha uma maior eficiência em repelir a água. A bola usada na Copa do Mundo de 1982 foi a primeira a combinar couro verdadeiro e material sintético.

Tango Azteca (1986)
Por ser feita apenas de materiais sintéticos, a Azteca oferecia maior controle aos jogadores do que suas antecessoras. Outro diferencial da bola era o design criado por Rebecca Martinez, que homenageava o México, país-sede do Mundial.

Etrusco Unico (1990)
Totalmente sintética, a bola oficial da Copa da Itália reunia camadas de látex, neoprene e poliuretano que a deixavam, respectivamente, mais estável e resistente, impermeável e menos sujeita ao desgaste. Várias novidades para uma bola só, não?

Questra (1994)
Cinco materiais diferentes e uma camada externa de poliuretano compõem a Questra, bola oficial da Copa do Estados Unidos. O nome estranho é uma alusão a "quest", termo inglês para exploração. A bola homenageava os 25 anos do homem na Lua.

Tricolore (1998)
Microcélulas cheias de gás compunham a espuma sintética especialmente desenvolvida para Tricolore, bola oficial da Copa da França. Assim, a primeira bola colorida da história das Copas tinha um melhor desempenho dentro de campo.

Fevernova (2002)
Três anos de desenvolvimento estão por trás da Fevernova, bola oficial da Copa da Coreia e Japão. Ao todo, ela reúne seis camadas de diferentes materiais que vão do látex ao poliuretano - o que proporcionava à bola um voo mais preciso e previsível.

Teamgeist (2006)
Para a Copa da Alemanha, a bola oficial foi repaginada - ganhando uma configuração de 14 gomos fundidos termicamente. Isto permitia que a +Teamgeist tivesse uma performance ainda mais precisa e consistente dentro de campo.

Jabulani (2010)
Ranhuras em toda a superfície foram uma das grandes inovações da Jabulani, a bola oficial da Copa da África do Sul. Elas aumentavam a aderência da bola formada por oito gomos unidos termicamente.

Brazuca (2014)

A bola que rola nos jogos da Copa do Brasil é a Brazuca. Fruto de dois anos e meio de pesquisa, a bola foi testada por mais de 600 jogadores. Seis gomos simétricos garantem maior aderência, estabilidade e aerodinâmica.

Fonte: Exame.com
Link: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/12-bolas-que-inovaram-na-historia-das-copas-do-mundo#14

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