sexta-feira, 13 de junho de 2014

Se sua empresa fosse um técnico da Copa, quem ela seria?

Levantamento compara o perfil de liderança dos técnicos de algumas das principais seleções que virão ao mundial com o estilo de gestão do mundo corporativo.


Luiz Felipe Scolari (Felipão) - Brasil

O técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari, possui um estilo bem agregador e gosta de eleger pessoas de confiança para as posições-chave de sua equipe. Tem total firmeza ao estabelecer objetivos e metas, além de ter total empatia por jogadores que, de fato, seguem seus comandos e jogam pela equipe.
Perfil de Liderança: O estilo Felipão se assemelha muito à liderança motivacional. É do tipo de gestor que gosta de cobrar a equipe, mas também de estar bem próximo aos seus subordinados. O bom ambiente de trabalho é uma das premissas no trabalho. Exerce uma pressão psicológica positiva nos funcionários.

Vicente Del Bosque - Espanha

O treinador da seleção espanhola tem o perfil do líder discreto e conciliador. Com esse estilo, mantém a estabilidade em um vestiário marcado muitas vezes pela rivalidade entre madrilenhos e catalães. Fiel à essência do toque de bola que marca esta geração histórica, o técnico retoca e renova o grupo com jovens talentos que asseguram uma evolução tranquila rumo ao futuro.

Perfil de Liderança: O técnico espanhol Del Bosque adota o estilo de liderança democrática ou participativa. Os membros da equipe são incentivados a contribuir no processo de decisão. Isto não só aumenta a satisfação do time, como desenvolve uma consciência de conjunto que estimula a evolução dos liderados formando sucessores e gerando maior engajamento.


Óscar Tabárez – Uruguai

O apelido de maestro descreve perfeitamente a personalidade de Óscar Washington Tabárez, treinador da seleção uruguaia. Com um perfil bem reflexivo e sereno, exerce a sua liderança com convicções fortes e ideias claras. 


Perfil de Liderança: Óscar Tabárez se assemelha ao estilo de liderança transformacional, contundente e objetiva. Esses líderes são muito visíveis e passam muito tempo se comunicando com suas equipes. Não lideram necessariamente na linha da frente e costumam delegar responsabilidade entre as pessoas.

Jurgen Klinsmann – Estados Unidos
Conhecido por ser um adorador da disciplina técnica e tática, o alemão Jurgen Klinsmann, técnico da seleção americana de futebol, possui um estilo de liderança pautada no pragmatismo. Nas equipes que passou, sempre exigiu total obediência de seus comandados em relação aos conceitos táticos que adota em campo. Fiel ao estilo centralizador, Klinsmann deixou de convocar o maior astro da seleção americana, Landon Donovan, o que acabou gerando uma insatisfação na torcida.

Perfil de Liderança: Klinsmann tem o perfil de liderança corporativista, pautada em métodos e técnicas bem definidos. Denota grande visão estratégica, alta energia para impor suas idéias e ritmo de trabalho.  O líder está completamente concentrado na organização, apoio e desenvolvimento das pessoas que lidera.



Louis Van Gaal – Holanda

Um homem direto e disciplinador. Assim é conhecido Louis Van Gaal, treinador da seleção holandesa. Fiel aos seus métodos próprios, Van Gaal exige entrega total de seus comandados em treinos e, principalmente, nos jogos. O holandês tem personalidade forte, além de ser polêmico em algumas declarações. Essa mentalidade intransigente acaba não agradando a todos da equipe. 

Perfil de Liderança: Van Gaal nitidamente é um líder autocrático. Exerce um nível elevado de poder sobre os comandados ou membros da equipe. As pessoas que compõem a equipe não têm muitas oportunidades para apresentar sugestões, mesmo que essas sejam do interesse coletivo. Esse tipo de liderança tende a desencadear elevados níveis de absenteísmo e de insatisfação.


Alejandro Sabella – Argentina

O técnico da seleção argentina, Alejandro Sabella, tem uma postura de liderança harmônica e bem próxima dos jogadores de sua equipe. Considerado amigos dos jogadores, Sabella valoriza o bom ambiente no grupo e aposta que isso pode fazer o time portenho chegar longe no mundial no Brasil. Quem não for amigo ou próximo do treinador corre o risco de ficar de fora de seus planos. Tevez, desafeto declarado, é o exemplo mais claro da postura e do modo de liderar do treinador, um dos nomes excluídos pelo comandante.      
Perfil de Liderança: A liderança de Sabella é classificada pela expressão francesa Laissez Faire (deixar andar), pautada pela liberdade direcionada. Gosta de deixar os colegas prosseguir com o que fazem, sem muita interferência. Pode ser eficaz se o líder controlar o que é conseguido e der conhecimento disso à equipe de forma regular. Normalmente, a liderança laissez-faire funciona em equipes onde os indivíduos têm muita experiência e espírito de iniciativa.

Fonte: Administradores.com
Link: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/se-sua-empresa-fosse-um-tecnico-da-copa-quem-ela-seria/88828/

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